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Futebol - Liga Vitalis: Boavista precisa de 1.35 milhões de euros até ao final da época

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Mensagem  portuga Sáb Jan 24, 2009 4:27 pm

Futebol - Liga Vitalis
Boavista precisa de 1.35 milhões de euros até ao final da época

Os sócios do Boavista presentes na assembleia-geral extraordinária realizada na sexta-feira no Estádio do Bessa, no Porto, ficaram a saber que a SAD precisa de “1.35 milhões euros até ao final da época”.

Na ocasião, foi decidido que “a SAD vai continuar a competir” até ao final da época futebolística 2008/09. Foi essa a “vontade unânime” dos associados, frisou também o presidente do clube e da própria SAD axadrezada.

Álvaro Braga Júnior falava no final de uma reunião que se prolongou por quase três horas, tendo terminado depois das 00:30 de sábado, e que foi vedada à comunicação social, por decisão maioritária dos cerca de meio milhar sócios participantes.

A questão sobre a SAD foi colocada por aquele responsável enquanto presidente da direcção do Boavista, que é o accionista maioritário da SAD, com pouco mas de 50 por cento do capital.

Segundo explicou, sentiu necessidade de “auscultar os sócios, para saber se querem que a SAD continue ou não”.

Um antigo dirigente boavisteiro, que falou à Agência Lusa sob anonimato, argumenta que “a massa associativa não quer deixar de ver futebol” e por isso votou pela continuidade da SAD pelo menos durante mais alguns meses.

Caso contrário, a SAD seria declarada insolvente e, como não tem dinheiro, os seus credores nada iriam receber e o Boavista cairia para os campeonatos distritais. No entanto, podem ser pedidas responsabilidades criminais e cíveis aos seus administradores.

O que pode acontecer, entretanto, é “uma sentença que decrete insolvência antes”, alerta um advogado e sócio boavisteiro.

O próprio Álvaro Braga Júnior recordou que esteve marcado para dia 23 e “foi adiado para 11 de Fevereiro” um julgamento em que o antigo director geral do clube e da respectiva SAD Rebelo da Silva pede a insolvência desta, por dívidas antigas.

“Foi decidido que a direcção, eu próprio, juntamente com um grupo de associados vamos estudar a eventualidade de poder suscitar a nulidade da hipoteca” constituída sobre o Estádio do Bessa a favor do fisco em 2005, revelou ainda Álvaro Braga Júnior.

A hipoteca foi uma decisão tomada pela SAD boavisteira quando esta era presidida por João Loureiro, mas o actual presidente do Conselho Fiscal do clube, Pinto Pais, defendeu, numa anterior assembleia geral, que “essa garantia não podia ser dada”.

O dirigente alegou que se tratou de uma decisão “ilegítima, porque não foi validada pelos sócios em assembleia geral, violando assim os estatutos do clube”.

“O estádio era um bem do Boavista clube, mas quem estava a ser executado era a Boavista SAD”, resumiu então Pinto Pais.

A verdade é que a hipoteca ainda foi executada, mau grado ter sido marcada pelo fisco a venda em hasta pública do estádio para o dia 20 de Novembro de 2008, tendo como valor base 28, 1 milhões de euros. Contudo, e devido a uma questão processual, a hasta pública acabou por ser anulada.

Mas o Bessa está não só penhorado pela administração fiscal mas também pela empresa Somague, que foi a empresa construtora.

Segundo Álvaro Braga Júnior, “os sócios querem tomar isto nas suas mãos”, para evitar que o estádio possa ser comprado por uma qualquer entidade alheia ao Boavista.

O responsável informou também que pôs o seu lugar de presidente do clube à disposição dos sócios, mas estes deram-lhe “um voto de confiança, que foi também aprovado por unanimidade”.

“Álvaro Braga Júnior tem-se mostrado um verdadeiro boavisteiro”, elogiou um ex-dirigente do clube do Bessa.

Outra questão discutida e votada foi “a possibilidade do futebol de formação, se o conselho de administração da SAD assim o entender, passar outra vez para o clube”. Para Álvaro Braga Júnior, é um pouco o regresso às origens”.

No plano financeiro, apontou ainda o presidente do Boavista, “não apareceu nenhuma panaceia que vá fazer com que a SAD, de repente fique rica”.

Até ao final da época, são precisos 1,35 milhões de euros, “para que as coisas vão em velocidade de cruzeiro”.

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