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por onde andaram os portugueses

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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:30 pm

Cacheu

12° 10' N 16º 0' W
Cacheu
Capital Cacheu
População 146.980 habitantes
Censo 1991
Área 5.175 km²
Densidade 28,40 hab/km²
População est. 2004 164.676 habitantes


Cacheu é uma região da Guiné-Bissau, atravessada pelo Rio Cacheu e tem capital na cidade de Cacheu.

Era , historicamente, «a fonte principal do comércio de Cabo Verde», na terra firme da Guiné, «onde os navios portugueses vinham obter escravos e drogas da região.» Diz Veríssimo Serrão, em «História de Portugal», volume V, página 284, que acrescenta: «Havia a recear a ameaça dos franceses do Senegal que, por intermédio de Bissau, pretendiam instalar-se na costa da Guiné.» Portugal «teve de salvaguardar esse tráfico, maneira de garantir a ação dos missionários. Por mais, o régulo Bocampolco permitira em 1692 a fundação de uma capitania em Bissau, cujo terreno foi comprado em 1698 com a autorização do novo régulo Incinhate.»

Já então se criara a «Companhia de Cacheu», «que a 19 de maio de 1676 viu os seus privilégios confirmados por seis anos. Tinha o direito de tráfego na costa da Guiné e no arquipélago de Cabo Verde, assim como de escravos para a Metrópole, os domínios do Ultramar e a América espanhola.» Quinze anos depois viria a desenvolver-se com a designação de Companhia de Cacheu e Cabo Verde. A nova companhia tinha como primeira ocupação a escravatura. «Por não ter conseguido um largo apoio dos moradores de Cabo Verde e da Guiné, não tardou a Companhia em dar prejuízo», conta Veríssimo Serrão na mesma obra, « o que levou a Coroa em 1703 a não renovar o contrato. A falta de comércio levou ao abandono de Bissau em 1707, sendo a fortaleza arrasada.


Última edição por mtv2006 em Seg Dez 29, 2008 1:31 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:30 pm

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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:31 pm

Bioko

3° 30' N 8º 42' E

Bioko é a ilha principal da Guiné Equatorial, localizada no Golfo da Guiné, muito perto da costa dos Camarões e (um pouco mais longe) da Nigéria. Anteriormente designada por Ilha Macias Nguema Biyogo, e antes disso por "ilha de Fernando Pó", Bioko tem uma área de 2 018 km² e cerca de 63 mil habitantes.

É um dos territórios vizinhos de São Tomé e Príncipe. Sua principal cidade é Malabo, capital da Guiné Equatorial.

A ilha foi possessão portuguesa entre 1474 e 1778, quando foi cedida a Espanha.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:31 pm

Ano Bom
1° 25' S 5º 38' E

Annobón
Capital Palé
População 5.008 habitantes
Censo 2001
Área 17 km²
Densidade 294,59 hab/km²



Ano Bom (escrito Annobón em espanhol), anteriormente designada Pagalu, é uma pequena ilha de 17 km2 (cerca de 7 km de comprimento por 2,5 km de largura) no Golfo da Guiné (1º 26' S - 5º 38' E) e é parte da Guiné Equatorial. Sua capital é a cidade de Palé.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:32 pm

História
O seu nome foi-lhe dado pelos navegadores portugueses Pedro Escobar e João de Santarém, que a descobriram no dia 1° de janeiro de 1471, dia de Ano-Novo (ou Ano-Bom). Foi colónia portuguesa entre 1474 e 1778, quando, pelo Tratado de El Pardo, foi cedida por Portugal à Espanha em troca de terras espanholas na América do Sul, que seriam posteriormente anexadas ao Brasil (faixas de terras do atual Rio Grande do Sul). Em 1973, o governo da Guiné Equatorial mudou o nome da ilha para Pagalu, mas, em 1979, voltou a modificá-lo para Annobón, nome que consta das cartas de Francisco Newton (aparentemente, um naturalista português) de 1891.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:32 pm

Caraterísticas
A ilha é vulcânica, mas a sua altitude mais elevada é o monte de Santa Mina, com 750 m. A sua população, de cerca de 5.000 habitantes, concentra-se no porto de San Antonio de Palé e aldeias costeiras e dedica-se à pesca, à agricultura e à utilização da floresta tropical. O idioma oficial é o espanhol, mas os seus habitantes também falam um crioulo de base portuguesa chamado Fá d'Ambô, muito semelhante ao falado em São Tomé e Príncipe.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:33 pm

Guiné Portuguesa

Colónia Portuguesa da África


1474 – 1974 →




Guiné Portuguesa
Continente África
Capital Bissau
Língua oficial Português
Governo Colónia
Chefe de Estado
• 1446-1448 Pedro de Portugal, Duque de Coimbra
• 1958-1961 Américo Thomaz
Período histórico Imperialismo
• Fundação 1474
• Dissolução 1974
Moeda Escudo da Guiné Portuguesa

A Guiné Portuguesa era o nome da actual Guiné-Bissau enquanto colónia portuguesa entre 1446 e 10 de Setembro de 1974.

Embora Portugal tivesse reclamado o território quatro anos antes, foi o explorador Nuno Tristão pela costa da África Ocidental em busca das fontes do ouro, escravos e outros bens de valor, que chegavam à Europa muito lentamente, via terrestre. Chegou à Guiné em 1450.

A Guiné-Bissau fazia parte do Império Sahel, e as tribos locais comercializavam sal e cultivavam o arroz. Com a ajuda de tribos locais cerca de 1600, os Portugueses, bem como outras potências europeias, como os Franceses, Britânicos e Suecos, montaram os alicerces para o tráfico negreiro. A feitoria de Cacheu, junto ao rio do mesmo nome, foi um dos maiores mercados africanos durante vários anos.

Com a abolição da escravatura, no final do século XIX, o comércio de escravos caiu em forte declínio, embora restassem alguns focos clandestinos. Bissau, fundada em 1700, tornou-se a capital da Guiné Portuguesa.

Com o evoluir das conquistas em África, Portugal perdeu uma grande parte do território para a França (que se tornaria, mais tarde, no actual país da Guiné), incluindo a próspera área do rio Casamansa, que era um grande centro comercial para a colónia. O Reino Unido tentou apoderar-se de Bolama, o que resultaria numa grande disputa entre os dois seculares aliados, quase tornando-se em guerra, cuja resolução muito se deveu a António José de Ávila (recompensado pelo feito com o título de Duque de Ávila e Bolama), o qual, recorrendo à intervenção do presidente norte-americano Ulysses S. Grant, que intercedeu a favor de Portugal, conseguiu assegurar para a Coroa Portuguesa a posse de Bolama.


Bandeira da Companhia da Guiné, que recolhia escravos pela costa da Guiné durante o século XVI.A Guiné era administrada como uma colónia das ilhas de Cabo Verde até 1879, altura em que foi separada das ilhas, para passar a ser governada autonomamente.

Na viragem para o século XX, Portugal iniciou uma campanha contra as tribos animistas, com o auxílio das populações islâmicas costeiras. Isto iria desencadear uma luta constante pelo controlo do interior e arquipélagos mais distantes. Não seria antes de 1936 que o controlo das ilhas Bijagós estaria assegurado na totalidade para Portugal.

Em 1951, quando Portugal reformou o sistema colonial, todas as colónias portuguesas se passaram a designar províncias ultramarinas.

A luta pela independência iniciou-se em 1956, quando Amílcar Cabral formou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que se manteve relativamente pacífico até 1961, altura em que estalava a Guerra do Ultramar, declarando a província ultramarina como independente e alterando o seu nome para Guiné-Bissau (para a distinguir da vizinha República da Guiné).

A Guiné foi, talvez, o conflito mais complicado para Portugal em termos bélicos e, com o decorrer da guerra, a derrota portuguesa avizinhava-se. Porém, com o golpe de estado do 25 de Abril de 1974, Portugal iniciou as negociações com o PAIGC para a descolonização. Com o assassínio do seu irmão em 1973, Luís Cabral tornou-se no primeiro presidente da Guiné-Bissau imediatamente a declaração da independência a 10 de Setembro de 1974.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:34 pm

Bissau
Bissau é a maior cidade e é capital da Guiné-Bissau.

A cidade localiza-se no estuário do Rio Geba, na costa atlântica. É a maior cidade do país, com o maior porto, assim como o centro administrativo e militar da região. Amendoim localmente chamado de mancarra, madeira, coco, óleo de palmeira, e borracha são os produtos principais produzidos em Bissau. Fundada em 1687 pelos portugueses, tornou-se um porto fortificado e centro de comércio. Em 1942 tornou-se capital da Guiné Portuguesa, mas foi substituída por Madina do Boé em 1973-1974. A cidade tem população estimada em 322.392 habitantes (dados oficiais recentes), com uma área de 77 km², o que corresponde a 4.187 hab/km².

Bissau é também a capital do setor autônomo de Bissau.

A cidade é conhecida pelo seu carnaval anual. Outras atrações incluem a Fortaleza d’Amura, contendo o mausoléu de Amílcar Cabral (líder nacionalista que ajudou a fundar o Partido Africano pela Independência da Guiné e Cabo Verde – PAIGC), o monumento do Memorial Pidjiguiti para os pescadores e barqueiros mortos na Greve das Docas da Guiné-Bissau em 3 de Agosto de 1959, e também o Instituto Nacional de Artes da Guiné-Bissau. Encontram-se também o Novo Estádio da Guiné-Bissau e várias praias de grande beleza mais afastadas. Vários dos seus edifícios foram arruinados durante a guerra civil, incluindo o Palácio Presidencial e o Centro de Cultura Francesa da Guiné-Bissau.

O aeroporto que serve Bissau é o Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:34 pm

Península de Macau


A Península de Macau é a parte constituinte mais antiga e populosa da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e tem aproximadamente uma área de 9,3 km². Localiza-se no sul da ilha de Zhongshan (antiga ilha de Xiangshan), província de Cantão, República Popular da China.

Possui uma população de 388.600 habitantes (cerca de 73,3% da população total da RAEM). Há muito tempo atrás, foi uma ilha e só se transformou numa península posteriormente devido aos aterros naturais (acumulação de lama oriunda do Rio das Pérolas que depositaram principalmente na zona mais a norte, formando um istmo que a conecta à China Continental).

Actualmente, a Península está rodeado de água em todos os lados, excepto a norte, onde está conectada à cidade chinesa de Zhuhai, sendo a fronteira da Península demarcado pelo Posto Fronteiriço da Portas do Cerco (localizado no extremo-norte dela). A sul, está conectada à ilha da Taipa por 3 pontes (Ponte da Amizade, Ponte Governador Nobre de Carvalho, Ponte Sai Van). A distância entre o extremo-norte (Portas do Cerco) e o extremo-sul (Barra) da Península é aproximadamente de 4 km. A oeste, localiza-se o Porto Interior. Conta-se que os navegadores portugueses chegaram pela primeira vez a Macau desembarcando-se na costa ocidental da Península. Para atingirem a costa, eles tiveram que navegar pelas águas do Porto Interior. Finalmente, a este, localiza-se o Porto Exterior.

É na Península de Macau que se concentra a maior parte da população da RAEM, a principal actividade, sendo lá que se encontram os principais organismos político-administrativos, a maior parte da indústria, os principais serviços e equipamento cultural.

A Colina da Guia, com 90 metros, é o ponto mais alto da Península e é ali que se situa a Fortaleza da Guia. Muitas zonas marginais foram reclamados ao foz do Rio das Pérolas. Antigamente, antes dos aterros, no início do séc. XX, a Península só tinha apenas 3,2 km2.

Antigamente, quando Macau ainda estava sob administração portuguesa (terminada no ano de 1999), a Península, administrativamente, corresponde ao Concelho de Macau, abolido logo após à formação da RAEM. Este concelho estava dividido em 5 freguesias actualmente sem poder administrativo, mas reconhecidos pelo Governo como divisões simbólicas:

Freguesia da Sé
Freguesia de Nossa Senhora de Fátima
Freguesia de São Lázaro
Freguesia de Santo António
Freguesia de São Lourenço

História

Segundo estudos arqueológicos, esta região foi povoada já por chineses há 4000 a 6000 anos atrás. Durante o século XIII, um número considerável de chineses estabeleceram-se, construindo várias povoações no Norte, sendo o maior e o mais importante delas localizado na região de Mong-Há. Durante a Dinastia Ming, muitos pescadores oriundos de Cantão e de Fujian estabeleceram-se em Macau e foram eles que construíram o famoso Templo de A-Má. Os portugueses chegaram pela primeira vez no século XVI, mais precisamente no ano de 1554 ou 1557. Eles estabeleceram nesta península o primeiro entreposto comercial (depois cultural e religioso) europeu na China, no qual viria a originar a Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, o orgulhoso e leal baluarte da presença e cultura portuguesa no longínquo Oriente.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:35 pm

Malaca

2° 12' N 102º 15' E


Mapa da Malásia com a localização do estado de Malaca.Malaca (em malaio, Melaka) é o terceiro menor estado da Malásia, após Perlis e Penang. Encontra-se na porção meridional da Península Malaia, à beira do estreito de Malaca. Limita com Negeri Sembilan ao norte e com Johor a leste. Sua capital é a cidade de Malaca.

Embora Malaca já tenha sido um dos mais antigos sultanatos malaios, o estado atualmente não é governado por um sultão e sim por um governador (Yang di-Pertua Negeri).

Em 2008 foi declarada Património Mundial pela UNESCO.

Etimologia e uso
Segundo J.P. Machado, a etimologia do topônimo português Malaca é controversa, embora seja provável uma origem malaia; João de Barros registra que o termo na língua local significaria "homem desterrado". Alternativamente, outros autores apontam um termo sânscrito (malaca) para a árvore Phyllantus emblica, abundante na região, como a origem do topônimo. O primeiro registro da forma "Malaca" em português parece ser em Gil Vicente, datado de 1562; fontes escritas anteriores adotavam as grafias "Melequa" e "Melaca". O gentílico "malaquês", formado com base no topônimo, é encontrado em português a partir de 1552.

No Brasil, o topônimo aparece por vezes com acentuação proparoxítona (esdrúxula): "Málaca", forma como regra não registrada nas fontes prescritivas.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:36 pm

História de malaca

Sultanato de Malaca
As origens precisas de Malaca são controversas. Ao que parece, foi fundada por Parameswara, um príncipe proveniente de Palimbão, em Srivijaya (um reino malaio em Sumatra), que fugiu de Sumatra em seguida a um ataque majapahita em 1377. Ao chegar a Malaca em cerca de 1400, encontrou um bom porto, acessível em todas as estações e, do ponto de vista estratégico, num dos pontos mais estreitos do Estreito de Malaca.

Segundo uma lenda popular, Parameswara descansava sob uma árvore próximo a um rio, quando caçava, quando um cervo-rato empurrou um de seus cães de caça rio adentro. Impressionado com a coragem do animal e com o que considerou um bom presságio, Parameswara teria decidido fundar ali um império, chamando-o Melaka, nome da árvore sob a qual ele se havia abrigado.Ver Etimologia e uso Parameswara converteu-se ao Islã em 1414 e passou a chamar-se 'Sultão Iskandar Xá'.

Com a colaboração dos povos do mar (orang laut) - corsários proto-malaios dos Estreitos, Parameswara fez de Malaca um grande porto internacional, ao compelir os navios de passagem a aportar ali e ao estabelecer instalações confiáveis e justas para depósito e comércio.[7] O Sultão Iskandar Xá faleceu em 1424, sucedendo-o seu filho.

A prosperidade de Malaca atraiu a invasão dos siameses. Entretanto, os ataques de 1446 e 1456 foram repelidas por Tun Perak. O desenvolvimento de relações entre Malaca e a China foi uma decisão estratégica para prevenir outros ataques siameses.

Devido a sua localização estratégica, Malaca foi um posto avançado importante da frota de Jeng He. Levou consigo Hang Li Po, alegadamente uma princesa chinesa do imperador ming, para casar-se com o Sultão Mansur Xá. Os 500 serviçais que a acompanharam casaram-se com os habitantes locais e assentaram-se em Bukit Cina.

No seu auge, Malaca era um sultanato poderoso que controlava o sul da Península Malaia e grande parte de Sumatra. Sua presença impediu o avanço dos siameses na direção sul e possivelmente acelerou o declínio de seu rival, o Império Majapahita de Java. Malaca também desenpenhou um papel-chave na disseminação do Islã no Arquipélago Malaio.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:37 pm

Colonização européia de Malaca

Ao conquistar Malaca, os portugueses ergueram um forte cujas ruínas ainda existem. Na foto, a porta chamada A Famosa.
Museu do navio português, no rio Malaca, em Malaca.
Bandeira do atual estado de Malaca.Em abril de 1511, Afonso de Albuquerque zarpou de Goa para Malaca com uma força de cerca de 1 200 homens e 17 ou 18 navios.[8] Malaca tornou-se uma base estratégica para a expansão portuguesa nas Índias Orientais, subordinada ao Estado Português da Índia. Mahmud Xá, último sultão de Malaca, refugiou-se no interior, de onde empreendia ataques intermitentes por terra e mar. Entrementes, para defender a cidade, os portugueses ergueram um forte (cuja porta, chamada "A Famosa", ainda existe). Em 1526, uma grande força de navios portugueses comandada por Pedro Mascarenhas foi enviada para destruir Bintan, onde estava Mahmud. O sultão fugiu com sua família para Sumatra, do outro lado do estreito, onde veio a falecer dois anos depois.

Logo ficou claro que o controle português de Malaca não significava o controle do comércio asiático que por ali passava. Seu domínio sobre o local sofria com dificuldades administrativas e econômicas.[9] Em vez de concretizar sua ambição de controlar o comércio asiático, o que os portugueses haviam logrado fora desorganizar a rede mercantil da região. Desaparecera o porto centralizador do comércio e, com ele, o Estado que policiava o estreito de Malaca. O comércio espalhou-se por diversos portos em meio a embates militares no estreito.

O missionário jesuíta Francisco Xavier passou vários meses em Malaca em 1545, 1546 e 1549. Em 1641, os neerlandeses bateram os portugueses e capturaram Malaca com o apoio do sultão de Johore. Os neerlandeses governaram Malaca de 1641 a 1795, mas não se interessaram em desenvolvê-la um centro comercial, preferindo enfatizar o papel de Batávia (atual Jacarta).

Malaca foi cedida aos britânicos pelo tratado Anglo-Neerlandês de 1824, em troca de Bencoolen, em Sumatra. Entre 1826 e 1946, Malaca foi governada pela Companhia Britânica das Índias Orientais e, em seguida, como uma colônia da Coroa. Integrava os chamados Straits Settlements, juntamente com Cingapura e Penang. Com a dissolução desta colônia, Malaca e Penang tornaram-se parte da União Malaia (atual Malásia).
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:38 pm

Geografia de Malaca

O estado de Malaca ocupa uma área de 1 650 kmª, equivalente a 1,3% da superfície da Malásia. Divide-se em três distritos: Malaca Central (Melaka Tengah, com 314 km²), Alor Gajah (660 km²) e Jasin (676 km²).

Malaca encontra-se no litoral sul-ocidental da Península Malaia, defronte a ilha de Sumatra, com o estado de Negeri Sembilan ao norte e Johor a leste. Dista 148 km ao sul da capital Kuala Lumpur, e 245 km ao norte de Cingapura. A capital do estado, a cidade de Malaca, está localizada estrategicamente entre as duas capitais nacionais (Kuala Lumpur e Cingapura) e conta com excelentes ligações rodoviárias. Embora não possua uma estação ferroviária, Malaca é servida por um aeroporto doméstico, localizado na cidade de Batu Berendam.


Demografia

A população do estado de Malaca é de 759 000 habitantes (2007). Compõe-se de:

malaios: 57%;
chineses: 32%;
indianos: uma minoria importante;
cristang, um povo com antepassados portugueses: uma pequena comunidade.
As principais cidades do estado de Malaca são a capital, Malaca, e Alor Gajah, Masjid Tanah, Jasin, Merlimau, Pulau Sebang e Ayer Keroh.


Economia

Os setores mais importantes da economia do estado são o turismo e a produção de bens manufaturados, de alimentos a produtos ao consumidor, de auto-peças a peças eletrônicas. Empresas de EUA, Alemanha, Japão, Taiwan e Cingapura mantêm fábricas na área.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:38 pm

Lapa, Dom João e Montanha


Mapa da Colónia Portuguesa de Macau (composta pela Península de Macau, ilhas da Taipa e de Coloane) emitida em 1912. A oeste dela localiza-se as ilhas de Lapa, Dom João e Montanha.
Mapa actual da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). A oeste da RAEM localiza-se as actuais ilha de Hengqin e península de Wanzai.Lapa, Dom João e Montanha eram 3 ilhas habitadas por pequenas populações chinesas. Estas ilhas ficavam a Oeste da península de Macau, à ilha da Taipa e de Coloane. Os chineses chamavam à ilha de D. João por "Da Hengqin", à ilha de Montanha por "Xiao Hengqin" e à ilha de Lapa por "Wanzai".

Segundos alguns registos históricos, a presença portuguesa na Lapa data-se nos finais do séc. XVII, quando um grupo de missionários estabeleceram-se nesta ilha chinesa.

Durante o séc. XIX, missionários portugueses começaram também a povoar e a evangelizar as outras 2 ilhas. O Governo de Macau começou também a recolher impostos às populações destas 3 ilhas, em troca de protecção (estas ilhas não eram protegidas por soldados chineses). Os portugueses construiram uma leprosaria (estabelecimento para tratar os leprosos) na ilha de D. João e também algumas escolas para educar os poucos chineses residentes nestas ilhas.

Seguida da invasão do Japão pela China, os portugueses, em 1938, ocuparam oficialmente estas 3 ilhas, com pretexto de proteger melhor os portugueses e os missionários aí residentes. Em 1941, o Exército Japonês conseguiu ameaçar as tropas portuguesas a abandonar aquelas ilhas pouco povoadas. Consequentemente, estas ilhas foram ocupadas por japoneses. No final da Segunda Guerra Mundial, a China conseguiu reocupar as 3 ilhas.

Actualmente, Lapa ("Wanzai"), D. João e Montanha (ilha de Hengqin) são incorporados na Região Económica Especial de Zhuhai (uma cidade que faz parte da Província de Guangdong da República Popular da China).

A ilha de D. João e Montanha foram recentemente conectadas por um aterro de terra e tornaram-se numa só ilha. Esta ilha recém-formada, em chinês, chama-se Hengqin. A "Ponte Flor de Lótus" conecta a ilha chinesa de Hengqin e Cotai (Macau). A ilha da Lapa, recentemente, devido a aterros de terra, tornou-se numa península ligada ao "continente" chinês.

Há propostas em desenvolver Hengqin, uma ilha pouco povoada, numa área turística com muitos hotéis e "resorts" de luxo. Hengqin começou, recentemente, a experimentar um grande desenvolvimento, com novas áreas residenciais a serem edificadas.

Macau, devido à falta de terrenos, queria integrar a ilha de Hengqin na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) e Macau expressou o seu desejo ao Governo Central Chinês. Mas, o Governo Central não autorizou esta integração. Porém, no dia 1 de Setembro de 2005, o Governo Central permitiu a isenção de taxas aos empresários de Macau e de Hong-Kong e permitiu uma maior flexibilidade no controlo da imigração desta ilha chinesa para promover o investimento.
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Ilha Verde

Mapa da Ilha Verde. Podemos encontrar a Colina da Ilha Verde. Antigamente, antes dos aterros, no início do séc. XX, a Estrada Marginal da Ilha Verde foi construída ao longo da linha costeira original desta ilha.Ilha Verde é actualmente uma parte constituinte da Península de Macau, pertencente à Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) da República Popular da China. Localiza-se no Porto Interior, na parte noroeste da Península de Macau e administrativamente pertence à Freguesia de Nossa Senhora de Fátima. Possui um terreno relativamente acidentado e o seu centro é dominado pela Colina da Ilha Verde.

Antigamente, a Ilha Verde era verdadeiramente uma pequena ilha granítica e foi primeiramente ocupada pelos jesuítas nos inícios do séc. XVII, que no entretanto já se tinham estabelecido no entreposto comercial português de Macau no séc. XVI. Estes misionários católicos construiram vários edifícios de apoio nesta ilha coberta por um bosque de onde derivou as designações chinesas de Qing Zhou (Oásis Verde) ou Lok Dao (Ilha Verde) e posteriormente a designação portuguesa de "Ilha Verde". Em 1890, as autoridades portuguesas de Macau começaram uma obra de aterro para conectá-la à Península de Macau, originando um istmo. Este istmo actualmente chama-se "Avenida do Conselheiro Borja". Neste mesmo ano, começou oficialmente a ocupacão portuguesa da Ilha Verde. Em 1923, esta ilha, que se localiza a 1 quilómetro a oeste da Península, foi absorvida totalmente pela Península de Macau devido aos sucessivos aterros, passando a fazer parte desta última.

Utilizando termos geográficos correctos, é actualmente uma península, mas o seu nome histórico, Ilha Verde, manteve-se e actualmente continua a ser o nome oficial desta região.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:39 pm

Taipa

A Taipa (chinês:氹仔島) é uma ilha na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) na República Popular da China e tem uma área de 6,5 km². Administrativamente, corresponde à freguesia de Nossa Senhora do Carmo. O Aeroporto Internacional de Macau, a Universidade de Macau, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau, bem como várias fábricas, o centro de tratamento de resíduos sólidos de Macau e o seu incinerador, localiza-se nesta ilha.

Esta ilha já começou a ser povoada por chineses desde do séc. XII. Os portugueses chegaram a esta ilha em 1851 e ocuparam-na. Incorporou-a depois na colónia de Macau e, hoje, continua a ser uma parte integrante da RAEM. Taipa é conectada à península de Macau pelas Pontes de "Governador Nobre de Carvalho", da "Amizade" e de "Sai Van". É também conectada à ilha de Coloane pela "Estrada de Istmo", construída sobre o istmo de Cotai.

Taipa sempre foi uma ilha pouco povoada. Mas esta situação mudou no mês de Outubro de 1974, quando a Ponte Governador Nobre de Carvalho foi concluída. A partir desta data, a ilha experimentou, e continua a experimentar, um grande desenvolvimento e aumento substancial de população. Hoje é uma grande área residencial.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:40 pm

Coloane

22° 7' 27" N, 113° 34' 1" O

A Praia de Hac-Sá, uma das praias mais famosas de Macau. Possui areia de cor acastanhada e preta. Hac-Sá, em chinês, significa "areia preta".Coloane (chinês:路環島) é uma ilha na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) na República Popular da China que cobre uma área de 7,6 km². Administrativamente, corresponde à freguesia de São Francisco Xavier.

Coloane servia como produtor de sal para a China até a chegada dos portugueses em 1864. Os portugueses incorporaram-na depois na colónia de Macau e, hoje, continua a ser uma parte integrante da RAEM. Quando eles chegaram à ilha de Coloane, os piratas chineses controlavam grande parte desta ilha pouco povoada. Os colonos portugueses passaram a ocupar e controlar definitivamente a ilha em 1910, quando os soldados portugueses conseguiram derrotar e expulsar os piratas chineses.

Hoje, esta ilha, apesar de estar conectada à ilha de Taipa pela "Estrada do Istmo" (construída sobre o istmo de Cotai), continua a estar pouco povoada e não experimentou um grande desenvolvimento. É uma zona "rural" coberta com muita vegetação. Tem um número considerável de trilhos, parques, sítios de "barbecue", praias e piscinas, proporcionando um lugar recreativo e "verde" para os habitantes de Macau, que vivem rodeados de edifícios altos e automóveis.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:41 pm

Indonésia

11°S – 6°N, 95°–141° O
Republik Indonesia
(em detalhe) (em detalhe)

Lema: Bhinneka Tunggal Ika
(Javanês antigo: Unidade na diversidade)

Língua oficial Bahasa Indonésia
Capital Jacarta
Presidente Susilo Bambang Yudhoyono
Área
- Total:
- % água: 15º
1.904.569 km²
4.85%
População

- Total (2003):
- Densidade:


234,893,453
119/km²

IDH (2007) 0,728 (107º) – médio
Independência

- Declarada:
- Reconhecida:
dos Países Baixos

17 de Agosto de 1945
27 de Dezembro de 1949

Moeda: Rupia
Fuso horário: UTC +7 até UTC +9
Hino nacional: Indonesia Raya
Domínio de topo: .id
Código telefónico 62

A República da Indonésia é um grande país localizado entre o sudeste asiático e a Austrália que é composto pelo maior arquipélago do mundo, as Ilhas de Sonda, e ainda a metade ocidental da Nova Guiné. Tem fronteiras terrestres com a Malásia, em Bornéu, com Timor-Leste, e com a Papua-Nova Guiné; e marítimas com as Filipinas, Malásia, Singapura, Palau, Austrália e com o estado indiano de Andaman e Nicobar. A localização entre dois continentes, a Ásia e a Oceania, faz da Indonésia uma nação transcontinental. Sua capital é Jacarta.

É o quarto país mais populoso do mundo e o primeiro entre os países islâmicos.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:41 pm

História

Entre os séculos VII e XIV, formaram-se nas ilhas de Sumatra e Java vários reinos hindus e budistas mas, com a chegada de comerciantes árabes de Gujarate (Índia), no século XII, o islão tornou-se a religião dominante na maior parte do arquipélago.

Quando os europeus ali chegaram em princípios do século XVI (em 1511, Francisco Serrão juntamente com António de Abreu chegam as Ilhas Molucas), e começaram a dominar os reinos que ali existiam, na sua vontade de monopolizar o comércio das especiarias. A história da colonização holandesa da Indonésia começa com a expedição de Cornelis de Houtman. No século XVII, os holandeses, através da Companhia Holandesa das Índias Orientais, estabeleceram na região a sua colónia das “Índias Orientais Holandesas” (sem, no entanto, conseguirem ocupar a colónia portuguesa de Timor).

Durante a Segunda Guerra Mundial, a Holanda, que foi ocupada pela Alemanha, perdeu a sua colónia para os japoneses. Com o fim da guerra, Sukarno, que tinha cooperado com os japoneses, declarou a independência da Indonésia, mas os aliados apoiaram o exército holandês a tentar recuperar a sua colónia. A guerra pela independência, denominada Revolução Nacional Indonésia, durou 4 anos e, sob pressão internacional, a Holanda foi forçada a reconhecer o novo país.


Arrozais na Ilha de Bali.A Indonésia – que havia incorporado a parte ocidental (antes holandesa) da ilha de Timor logo após a Segunda Guerra Mundial – é um país de enorme heterogeneidade étnica, histórica, cultural e linguística, com pelo menos 25 idiomas locais, 250 dialetos e quatro religiões principais, predominando o islamismo.

O golpe de Estado do general Suharto, apoiado pelos Estados Unidos e seus aliados, derrubou o governo do líder populista Sukarno em 1965, sob o pretexto de deter o avanço comunista. Foi um banho de sangue que vitimou centenas de milhares de indonésios. De caráter agressivo, militarista e essencialmente corrupto, a ditadura de Suharto promoveu a repressão e a opressão da população. Reforçou, também, a centralização política e o expansionismo. Assim, poderiam impedir a diversidade existente no país e reforçar as tensões autônomas opositoras à constituição de uma "Grande Indonésia". Com isso, houve conflitos autônomos nas Molucas, em Sumatra, na Nova Guiné, em Célebes e Bornéu e fronteiriços com a Malásia e Papua.

A Indonésia ambicionava anexar a parte oriental da ilha do Timor, embora afirmasse reconhecer o domínio português. Com o fim da guerra, Sukarno, que cooperou com os japoneses, declarou a independência da Indonésia, mas os EUA e seus aliados queriam que o exército holandês recuperassem a Indonésia.

Suharto foi reeleito 5 vezes e governou o país com a ajuda dos militares mas, com a crise económica asiática de 1997, o país voltou à rebelião e o presidente foi obrigado a renunciar e entregou o poder ao seu Vice-Presidente, B. J. Habibie. No entanto, nas eleições de 1999, Habibie perdeu-as para Megawati Sukarnoputri, filha de Sukarno, que não chegou a ser empossada, tendo sido substituída pelo seu partido político por Abdurrahman Wahid. A crise de Timor-Leste virou as cartas e Megawati voltou à presidência em 2001. Em 2004, nas primeiras eleições directas, foi eleito o actual presidente, Susilo Bambang Yudhoyono.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:42 pm

Política

A Indonésia tem um sistema presidencial. O Presidente, que é chefe-de-estado e do governo, é agora eleito diretamente para mandatos de 5 anos, junto com o Vice-Presidente.

O principal corpo legislativo do país é o Majelis Permusyawaratan Rakyat (MPR) ou "Assembleia Consultiva Popular", que consiste do Dewan Perwakilan Rakyat (DPR) ou Conselho Representativo do Povo, eleito para mandatos de 5 anos, e do Dewan Perwakilan Daerah (DPD) ou Conselho dos Representantes Regionais. Depois das eleições de 2004, o MPR tornar-se-á um parlamento bicameral com a criação do DPD como nova segunda câmara.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:43 pm

Subdivisões

Actualmente, a Indonésia está dividida em 33 províncias (entre as quais, 3 são territórios de regime especial, Aceh e Yogyakarta, e o território da cidade capital, Jakarta). As províncias subdividem-se em distritos que, Sumatra, Papua (Irian Jaya), Riau, Riau Kepulauan, South East Sulawesi, South Kalimantan, South Sulawesi, West Irian Jaya, West Java, West Kalimantan, West Nusa Tenggara, West Sulawesi e West Sumatra.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:43 pm

Geografia

A Indonésia é o maior arquipélago do mundo, com 18 108 ilhas. Principais ilhas: Java, Sumatra, Bornéu. Ver também: Ilha de Krakatoa. Nesse arquipélago, há uma formação de um grupo de cinco ilhas maiores, estas são: Sumatra, Kalemantan, Sulawesi e Irian Jaya e de trinta grupos menores que totalizam mais de 17.000 pequenas ilhas.

O país é banhado pelo Oceano Pacífico na sua parte oriental e pelo Oceano Índico no sul e oeste. A nordeste, confina com o Mar das Filipinas e Mar das Celebes, a noroeste, com o Mar de Andaman, a sul pelos mares de Arafura e de Timor, e engloba por completo os mares de Java, Savu, Banda, Seram e das Molucas.

A Indonésia tem fronteiras terrestres com a Malásia, em Bornéu, com Timor-Leste, e com a Papua-Nova Guiné e fronteiras marítimas com as Filipinas, Malásia, Singapura, Palau, Austrália e com dois estados indianos. Estar localizado entre a Ásia e a Oceania, faz da Indonésia uma nação transcontinental.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:44 pm

Economia

A economia indonésia assenta, essencialmente, nas atividades agrícola, mineira e industrial. O setor agrícola produz arroz, milho, mandioca, batata-doce, tabaco, chá e café. À semelhança da Índia, a agricultura registou problemas após os primeiros êxitos da Revolução Verde. Associada a este setor, está também a silvicultura, atividade que produz a borracha natural e madeiras exóticas. Por outro lado, a atividade mineira tem visto a sua importância aumentar de dia para dia, fomentada, principalmente, pelo aumento da exploração de petróleo e gás natural. No entanto, outros minérios são extraídos, como o níquel, a bauxite, o ouro e o cobre.

Quanto ao setor industrial, que desde os meados dos anos 80 caminha a passos largos para se tornar o principal setor indonésio, enquadra-se numa política de importação de matérias-primas para posterior transformação e exportação. Deste modo, destacam-se as indústrias ligadas aos produtos químicos, aos componentes eletrónicos, ao cimento, aos pneus, ao papel e aos têxteis.

Em resumo, a economia deste país encontra-se em fase de desenvolvimento, beneficiando da sua posição privilegiada no seio de instituições internacionais como a ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), a ESCAP (Comissão Económica e Social para a Ásia e o Pacífico) e a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Os principais parceiros comerciais da Indonésia são o Japão, os EUA, Malásia, Singapura, Austrália e a Alemanha.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:44 pm

Sri Lanka

Ir para: navegação, pesquisa
6° 55' N, 79° 50' O
Sri Lankā Prajathanthrika
Samajavadi Janarajaya
República Democrática Social do Sri Lanka
(em detalhe) (em detalhe)

Lema: Não há

Línguas oficiais Cingalês, Tâmil
Capital Sri Jayawardenapura
Maior cidade Colombo
Presidente Mahinda Rajapaksa
Área
- Total
- % água 119º
65.610 km²
1,3%
População
- Total (2002)
- Densidade 51º lugar
19.607.519
298/km²
IDH 0,743 (99º) – médio
Independência
- Data do Reino Unido
4 de Fevereiro de 1948
Moeda Rúpia do Sri Lanka
Fuso horário UTC +6
Hino nacional Sri Lanka Matha
Domínio de topo .lk
Código telefónico 94
O Sri Lanka (por vezes aportuguesado para Sri Lanca; a forma portuguesa equivalente Ceilão foi adotada pelo país até 1972), é um país insular asiático, localizado ao largo da extremidade sul do subcontinente indiano. Tem costas para a Baía de Bengala a leste, Oceano Índico a sul e a oeste, e o Estreito de Palk a noroeste, que o separa da Índia. A sua capital é Sri Jayawardenapura-Kotte (ou simplesmente Kotte), subúrbio da antiga capital Colombo, desde a inauguração do novo edifício do parlamento, em 1982.
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Mensagem  mtv2006 Seg Dez 29, 2008 1:45 pm

História

Os registros mais antigos da história do Sri Lanka datam do século VI a.C. quando o povo cingalês (ou sinhala) migrou para a ilha a partir de Bengala, no subcontinente indiano. Antes da invasão cingalesa, a ilha era ocupada pelo povo hoje conhecido como Vedas, que se acredita serem de origem malaia. Ainda hoje, pessoas de origem Veda vivem no leste da ilha de Ceilão.

A crônica cingalesa de Mahavamsa relata a chegada de Vijaya, o primeiro rei cingalês, em 543 a.C.. A língua cingalesa (sinhala) é relacionada ao sânscrito, tal como ocorre com o hindi. O primeiro reino do Sri Lanka tinha sua capital em Anuradhapura. No terceiro século a.C., os cingaleses se converteram ao budismo, e a ilha se converteu em um centro de estudos budista e de trabalho missionário. Isto separou o Sri Lanka da cultura hindu do sul da Índia.

Anuradhapura permaneceu como capital do reino cingalês até o século VIII, quando foi substituída por Polonnaruwa. Os tamis, do sul da Índia, começaram a chegar à ilha no início do século III, e houve seguidas guerras entre cingaleses e os invasores do sul da Índia. Durante boa parte do primeiro milênio d.C., a ilha foi controlada por vários príncipes de origem tâmil.


O período áureo do reino do Sri Lanka ocorreu no século XII, quando o rei cingalês Prakrama Bahu derrotou os tamis, unificou a ilha sob o seu governo, e ainda invadiu a Índia e Burma. No século XV a ilha foi atacada pela China, e por 30 anos os reis locais prestaram tributo ao imperador chinês.
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