A Mídia
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Como não poderia deixar de ser no país onde Gutenberg inventou o sistema de caracteres móveis em 1440, os meios de comunicação (impressos e eletrônicos) têm grande público na Alemanha.
As duas primeiras publicações alemãs com características semelhantes às dos jornais atuais datam de 1609. Chamavam-se Aviso, publicado na cidade de Wolfenbüttel, e Relation, de Estrassburgo, que na época fazia parte do território alemão.
Atualmente, além dos 356 jornais publicados diariamente no país (incluindo 1577 edições locais) e com uma tiragem total de 22,6 milhões de exemplares, o leitor pode escolher entre 24 jornais semanais (dois milhões de exemplares) e oito dominicais (4,3 milhões).
Um estudo feito em 2003 mostrou que 80% da população acima de 14 anos lê jornal todos os dias, no que dispensa, em média, 30 minutos de seu tempo. Com uma densidade de 317 exemplares por mil habitantes, a Alemanha ocupa a quarta posição no ranking mundial. Para comparar: no Japão, são 575; na Inglaterra, 321; nos Estados Unidos, 226 e na França, 156.
Principais diários
A imprensa local e regional domina o cenário jornalístico alemão, assim como a venda por assinatura (cerca de 15 milhões de exemplares diários). O jornal de maior circulação na Europa é o popular Bild, da editora Axel Springer Verlag (Berlim). Sua tiragem média em 2003 foi de 3,8 milhões de exemplares por dia, impressos em inúmeras edições locais.
Por sua abrangência suprarregional, merecem citação ainda os diários Süddeutsche Zeitung (437 mil/dia), de Munique, o Frankfurter Allgemeine Zeitung (389 mil/dia), de Frankfurt, e o Die Welt (202 mil/dia), de Berlim, além dos especializados em economia Handelsblatt (Düsseldorf, com tiragem de 148 mil unidades) e Financial Times Deutschland (Hamburgo, 94 mil).
Como reflexo do grande número de estrangeiros residentes no país, é fácil encontrar publicações em idioma estrangeiro tanto em bancas como em supermercados. É o caso do turco Hürriyet, o jornal estrangeiro mais vendido na Europa. Segundo pesquisas, ele é lido diariamente por 440 mil pessoas na Alemanha, país onde os turcos perfazem o maior percentual de estrangeiros entre a população.
E semanários
Os jornais semanais de tradição no país são o Die Zeit (às quintas-feiras, com tiragem de 452 mil exemplares em 2003) e os dominicais Bild am Sonntag (dois milhões) e Welt am Sonntag (398 mil).
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: O mercado alemão de revistas é dominado pela Der Spiegel, da editora Rudolf Augstein, de Hamburgo, com a média de 1,1 milhão de exemplares vendidos por semana em 2003. Em segundo lugar, vem a Stern (Gruner + Jahr), com 1,09 milhão de revistas vendidas no mesmo ano, seguida da Focus (Burda), com 766 mil. Os dados foram divulgados em janeiro de 2004 pela IVW, que apura a circulação de veículos de imprensa.
Editoras
Além da Axel Springer, ocupam posição de destaque no cenário editorial a Bauer Verlag (Hamburgo), Gruner + Jahr (Hamburgo), a Burda Verlag (Munique) e o Grupo WAZ (Essen), responsável pelo Westdeutsche Allgemeine Zeitung, o jornal com o maior número de assinantes no país.
Trata-se de empresas que estão presentes através de diferentes veículos, tanto impressos quanto eletrônicos. Vários jornais e revistas alemães são exportados, sobretudo para os tradicionais destinos de férias dos alemães, como as regiões praianas da Espanha e Itália. Alguns dos grupos de comunicação alemães possuem veículos em outros países.
Publicidade e formação jornalística
A imprensa escrita atrai ainda a maior parcela dos recursos de publicidade. Em 2001, jornais e revistas captaram 6 bilhões de euros. A participação, entretanto, vem caindo. De 1989 para 2001, a fatia reduziu-se de 33% para 27%. Já a da televisão aumentou no mesmo período de 9% para 21%, chegando a 4,47 bilhões de euros.
Para trabalhar como jornalista, não há lei que obrigue uma formação específica. Mesmo assim, as empresas costumam contratar apenas pessoas com nível superior e cada vez mais veículos optam por jornalistas formados. Os cursos não possuem status de nível superior, mas apenas profissionalizante.
Uma forma de aprender o ofício é o chamado Volontariat, um concorrido estágio prático de dois anos. Neste período, o futuro jornalista trabalha em vários setores da empresa para aprender todo o processo de produção. Os candidatos ao Volontariat precisam, entre outros requisitos, possuir diploma universitário em qualquer área.
Como não poderia deixar de ser no país onde Gutenberg inventou o sistema de caracteres móveis em 1440, os meios de comunicação (impressos e eletrônicos) têm grande público na Alemanha.
As duas primeiras publicações alemãs com características semelhantes às dos jornais atuais datam de 1609. Chamavam-se Aviso, publicado na cidade de Wolfenbüttel, e Relation, de Estrassburgo, que na época fazia parte do território alemão.
Atualmente, além dos 356 jornais publicados diariamente no país (incluindo 1577 edições locais) e com uma tiragem total de 22,6 milhões de exemplares, o leitor pode escolher entre 24 jornais semanais (dois milhões de exemplares) e oito dominicais (4,3 milhões).
Um estudo feito em 2003 mostrou que 80% da população acima de 14 anos lê jornal todos os dias, no que dispensa, em média, 30 minutos de seu tempo. Com uma densidade de 317 exemplares por mil habitantes, a Alemanha ocupa a quarta posição no ranking mundial. Para comparar: no Japão, são 575; na Inglaterra, 321; nos Estados Unidos, 226 e na França, 156.
Principais diários
A imprensa local e regional domina o cenário jornalístico alemão, assim como a venda por assinatura (cerca de 15 milhões de exemplares diários). O jornal de maior circulação na Europa é o popular Bild, da editora Axel Springer Verlag (Berlim). Sua tiragem média em 2003 foi de 3,8 milhões de exemplares por dia, impressos em inúmeras edições locais.
Por sua abrangência suprarregional, merecem citação ainda os diários Süddeutsche Zeitung (437 mil/dia), de Munique, o Frankfurter Allgemeine Zeitung (389 mil/dia), de Frankfurt, e o Die Welt (202 mil/dia), de Berlim, além dos especializados em economia Handelsblatt (Düsseldorf, com tiragem de 148 mil unidades) e Financial Times Deutschland (Hamburgo, 94 mil).
Como reflexo do grande número de estrangeiros residentes no país, é fácil encontrar publicações em idioma estrangeiro tanto em bancas como em supermercados. É o caso do turco Hürriyet, o jornal estrangeiro mais vendido na Europa. Segundo pesquisas, ele é lido diariamente por 440 mil pessoas na Alemanha, país onde os turcos perfazem o maior percentual de estrangeiros entre a população.
E semanários
Os jornais semanais de tradição no país são o Die Zeit (às quintas-feiras, com tiragem de 452 mil exemplares em 2003) e os dominicais Bild am Sonntag (dois milhões) e Welt am Sonntag (398 mil).
Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift: O mercado alemão de revistas é dominado pela Der Spiegel, da editora Rudolf Augstein, de Hamburgo, com a média de 1,1 milhão de exemplares vendidos por semana em 2003. Em segundo lugar, vem a Stern (Gruner + Jahr), com 1,09 milhão de revistas vendidas no mesmo ano, seguida da Focus (Burda), com 766 mil. Os dados foram divulgados em janeiro de 2004 pela IVW, que apura a circulação de veículos de imprensa.
Editoras
Além da Axel Springer, ocupam posição de destaque no cenário editorial a Bauer Verlag (Hamburgo), Gruner + Jahr (Hamburgo), a Burda Verlag (Munique) e o Grupo WAZ (Essen), responsável pelo Westdeutsche Allgemeine Zeitung, o jornal com o maior número de assinantes no país.
Trata-se de empresas que estão presentes através de diferentes veículos, tanto impressos quanto eletrônicos. Vários jornais e revistas alemães são exportados, sobretudo para os tradicionais destinos de férias dos alemães, como as regiões praianas da Espanha e Itália. Alguns dos grupos de comunicação alemães possuem veículos em outros países.
Publicidade e formação jornalística
A imprensa escrita atrai ainda a maior parcela dos recursos de publicidade. Em 2001, jornais e revistas captaram 6 bilhões de euros. A participação, entretanto, vem caindo. De 1989 para 2001, a fatia reduziu-se de 33% para 27%. Já a da televisão aumentou no mesmo período de 9% para 21%, chegando a 4,47 bilhões de euros.
Para trabalhar como jornalista, não há lei que obrigue uma formação específica. Mesmo assim, as empresas costumam contratar apenas pessoas com nível superior e cada vez mais veículos optam por jornalistas formados. Os cursos não possuem status de nível superior, mas apenas profissionalizante.
Uma forma de aprender o ofício é o chamado Volontariat, um concorrido estágio prático de dois anos. Neste período, o futuro jornalista trabalha em vários setores da empresa para aprender todo o processo de produção. Os candidatos ao Volontariat precisam, entre outros requisitos, possuir diploma universitário em qualquer área.
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