Calisto: «Não há mais nada que se possa ganhar»
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Calisto: «Não há mais nada que se possa ganhar»
Calisto: «Não há mais nada que se possa ganhar»
SELECCIONADOR DO VIETNAME VENCE TAÇA DO SUDESTE ASIÁTICO
“Estou no Vietname há 8 anos e já estou um pouco saturado. É que não há mais nada que se possa ganhar, sabe...?” O desabafo é de Henrique Calisto feito ao telefone, ainda da camioneta que o levava do estádio onde liderou a selecção do Vietname à conquista da Taça do Sudeste Asiático, em final com a Tailândia.
Uma conquista duplamente saborosa, não só porque os tailandeses eram amplamente favoritos mas também porque há muito que o Vietname não conseguia um troféu internacional. “Há 49 anos que o Vietname não tinha uma vitória internacional, por isso foi muito importante para este país. Ainda por cima, quando o adversário era claramente favorito. A imprensa da região punha as probabilidades a 80-20 contra nós”, explica o técnico.
O desafio que se segue é a Taça da Ásia que o colocará frente-a-frente com o Líbano e a China. Mas pouco mais há a aspirar pois, admite que, por exemplo, “uma qualificação para o Mundial é demasiado ambicioso para o potencial desta equipa”.
Futuro incerto
Afinal, como começou por dizer, Calisto tem algumas incertezas acerca do futuro no Vietname: “Tenho contrato até 2009 mas depois disso, nada de definido. Tive alguns contactos de equipas chinesas mas financeiramente pouco atraentes”, confessa.
Mais um título de um treinador que assume o gosto pela vida de emigrante: “Treinar em Portugal não me seduz. Para ser sincero, quando vou a Portugal regresso sempre deprimido. O País está triste, as pessoas revoltadas. Aqui o espírito é completamente diferente.”
De Portugal, Henrique Calisto diz só sentir falta “da família e dos amigos” e acrescenta: “Fico abismado como é que não há empresas portuguesas cá. Toda esta região está a crescer de forma impressionante. O Mundo está todo cá menos Portugal...”
SELECCIONADOR DO VIETNAME VENCE TAÇA DO SUDESTE ASIÁTICO
“Estou no Vietname há 8 anos e já estou um pouco saturado. É que não há mais nada que se possa ganhar, sabe...?” O desabafo é de Henrique Calisto feito ao telefone, ainda da camioneta que o levava do estádio onde liderou a selecção do Vietname à conquista da Taça do Sudeste Asiático, em final com a Tailândia.
Uma conquista duplamente saborosa, não só porque os tailandeses eram amplamente favoritos mas também porque há muito que o Vietname não conseguia um troféu internacional. “Há 49 anos que o Vietname não tinha uma vitória internacional, por isso foi muito importante para este país. Ainda por cima, quando o adversário era claramente favorito. A imprensa da região punha as probabilidades a 80-20 contra nós”, explica o técnico.
O desafio que se segue é a Taça da Ásia que o colocará frente-a-frente com o Líbano e a China. Mas pouco mais há a aspirar pois, admite que, por exemplo, “uma qualificação para o Mundial é demasiado ambicioso para o potencial desta equipa”.
Futuro incerto
Afinal, como começou por dizer, Calisto tem algumas incertezas acerca do futuro no Vietname: “Tenho contrato até 2009 mas depois disso, nada de definido. Tive alguns contactos de equipas chinesas mas financeiramente pouco atraentes”, confessa.
Mais um título de um treinador que assume o gosto pela vida de emigrante: “Treinar em Portugal não me seduz. Para ser sincero, quando vou a Portugal regresso sempre deprimido. O País está triste, as pessoas revoltadas. Aqui o espírito é completamente diferente.”
De Portugal, Henrique Calisto diz só sentir falta “da família e dos amigos” e acrescenta: “Fico abismado como é que não há empresas portuguesas cá. Toda esta região está a crescer de forma impressionante. O Mundo está todo cá menos Portugal...”
furioso- estrela100
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