Campeão das apostas ganhas
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Campeão das apostas ganhas
PAULO BENTO EXPERIMENTOU 10 E APROVEITOU 6
Paulo Bento foi, nestes 13 anos, aquele que melhor corporizou o sonho de José Roquette. Nenhum outro treinador lançou tantos jovens na equipa principal nem deles tirou tanto rendimento.
O técnico lisboeta beneficiou do facto de ser aquele que mais anos tem no cargo e de, antes de assumir a equipa principal, ter treinado os juniores, o que lhe dá conhecimento profundo da matéria disponível.
Não deve, no entanto, minimizar-se o facto de Bento ter tido a coragem de recuperar atletas que andavam “perdidos”, como Miguel Veloso, Yannick ou Pereirinha. Ao todo, o actual timoneiro experimentou 10 jovens na equipa principal, dos quais seis parecem ser apostas ganhas. São eles: Rui Patrício, Veloso, Carriço, Adrien, Pereirinha e Yannick. “Perderam-se” André Marques, David Caiado, Tomané e Luiz Paez.
Com o prémio do melhor “apostador” entregue a Paulo Bento, refiram-se aqui duas menções honrosas, destinadas a Laszlo Bölöni – responsável pelo aparecimento de Custódio, Quaresma, Hugo Viana ou Cristiano Ronaldo – e a José Peseiro, o “pai” de João Moutinho e Nani.
No lado oposto estão Mirko Jozic, que não lançou ninguém na equipa principal, e Augusto Inácio, que se limitou a descobrir Fumo e Marco Almeida.
Paulo Bento foi, nestes 13 anos, aquele que melhor corporizou o sonho de José Roquette. Nenhum outro treinador lançou tantos jovens na equipa principal nem deles tirou tanto rendimento.
O técnico lisboeta beneficiou do facto de ser aquele que mais anos tem no cargo e de, antes de assumir a equipa principal, ter treinado os juniores, o que lhe dá conhecimento profundo da matéria disponível.
Não deve, no entanto, minimizar-se o facto de Bento ter tido a coragem de recuperar atletas que andavam “perdidos”, como Miguel Veloso, Yannick ou Pereirinha. Ao todo, o actual timoneiro experimentou 10 jovens na equipa principal, dos quais seis parecem ser apostas ganhas. São eles: Rui Patrício, Veloso, Carriço, Adrien, Pereirinha e Yannick. “Perderam-se” André Marques, David Caiado, Tomané e Luiz Paez.
Com o prémio do melhor “apostador” entregue a Paulo Bento, refiram-se aqui duas menções honrosas, destinadas a Laszlo Bölöni – responsável pelo aparecimento de Custódio, Quaresma, Hugo Viana ou Cristiano Ronaldo – e a José Peseiro, o “pai” de João Moutinho e Nani.
No lado oposto estão Mirko Jozic, que não lançou ninguém na equipa principal, e Augusto Inácio, que se limitou a descobrir Fumo e Marco Almeida.
bzaina- Moderadores
- Mensagens : 208
Data de inscrição : 16/11/2008
Idade : 33
Localização : Lousada - Cernadelo
A boa herança
PROJECTO DE ROQUETTE FOI UM SUCESSO NA FORMAÇÃO
O projecto Roquette falhou. A frase, de tantas vezes repetida, em especial, durante a transição de poder de António Dias da Cunha para Filipe Soares Franco, tornou-se uma verdade absoluta. Inatacável.
A ideia é, no entanto, redutora, já que o plano idealizado pelo neto do fundador do clube era composto por diversas vertentes. A empresarial/imobiliária, que falhou por completo, conduzindo à alienação do património, para fazer face ao passivo acumulado. A desportiva, adiada, já que até hoje foi impossível cumprir o sonho de três campeonatos em cada cinco anos. E a da formação, que, com o passar dos anos, tem assumido cada vez maior importância. Ao ponto de, esta temporada, o Sporting ter terminado um jogo da Liga dos Campeões – com o Barcelona – com oito elementos oriundos das suas escolas.
Com efeito, uma das premissas do projecto Roquette era fabricar “em casa” talentos suficientes para ajudar a equilibrar as contas do clube e, simultaneamente, alimentar a principal equipa de futebol. Salvaguardados alguns desvios a esta estratégia, o clube de Alvalade tem conseguido exportar atletas de qualidade, como Nani ou Cristiano Ronaldo; guardar para si elementos de elevado nível técnico, como João Moutinho ou Miguel Veloso; e ainda, por ironia do destino, libertar jogadores que deixaram marca nos principais opositores, como Simão Sabrosa (Benfica) ou Ricardo Quaresma (FC Porto).
O projecto Roquette falhou. A frase, de tantas vezes repetida, em especial, durante a transição de poder de António Dias da Cunha para Filipe Soares Franco, tornou-se uma verdade absoluta. Inatacável.
A ideia é, no entanto, redutora, já que o plano idealizado pelo neto do fundador do clube era composto por diversas vertentes. A empresarial/imobiliária, que falhou por completo, conduzindo à alienação do património, para fazer face ao passivo acumulado. A desportiva, adiada, já que até hoje foi impossível cumprir o sonho de três campeonatos em cada cinco anos. E a da formação, que, com o passar dos anos, tem assumido cada vez maior importância. Ao ponto de, esta temporada, o Sporting ter terminado um jogo da Liga dos Campeões – com o Barcelona – com oito elementos oriundos das suas escolas.
Com efeito, uma das premissas do projecto Roquette era fabricar “em casa” talentos suficientes para ajudar a equilibrar as contas do clube e, simultaneamente, alimentar a principal equipa de futebol. Salvaguardados alguns desvios a esta estratégia, o clube de Alvalade tem conseguido exportar atletas de qualidade, como Nani ou Cristiano Ronaldo; guardar para si elementos de elevado nível técnico, como João Moutinho ou Miguel Veloso; e ainda, por ironia do destino, libertar jogadores que deixaram marca nos principais opositores, como Simão Sabrosa (Benfica) ou Ricardo Quaresma (FC Porto).
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