História dos Países Baixos
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História dos Países Baixos
Pré-história até a república
Antes do começo da era cristã, no que agora são os Países Baixos, viviam tribos germânicas e celtas. Até o ano 400, a região ao sul do rio Reno fazia parte do império romano. Na idade média, os Países Baixos estavam divididos em principados feudais autônomos. O imperador Carlos V da casa dos Habsburgos, (Carlos I da Espanha, 1500-1558) reuniu todos esses territórios junto com a atual Bélgica e Luxemburgo, denominando-os 'Países Baixos' e os agregou ao seu vasto império Borgonhês-Habsburguês.
Em 1568, vários principados do norte dos Países Baixos, dirigidos pelo príncipe Guilherme de Orange, se sublevaram contra Felipe II, filho de Carlos V. O motivo foi a limitação da liberdade religiosa e as aspirações absolutistas de Felipe II. Isto significou o início do que nos Países Baixos se conhece como a 'Guerra dos Oitenta Anos'. Com a Paz de Münster em 1648, a República das Sete Províncias dos Países Baixos foi reconhecida como estado independente. A República consistia de sete províncias soberanas: Holanda, Zeelândia, Utrecht, Frísia, Groninga, Overijssel e Gueldres. A forma estatal da República seguia mantendo um elemento feudal com o 'stadhouder' (governador), um cargo poderoso que era ocupado pelos herdeiros de Guilherme de Orange.
1815 até hoje: o Reino dos Países Baixos
A revolução Francesa significou o final da República das Sete Provincias dos Países Baixos. Em 1795, a República foi ocupada pelas tropas francesas, convertendo-a em um estado vassalo: a República Batava. Em 1806, Napoleão nomeou seu irmão Luis Napoleão como rei do Reino dos Países Baixos e, quatro anos mais tarde, os Países Baixos foram anexados na sua totalidade à França. Sob o reinado de Luis Napoleão, Amsterdão foi declarada capital do Reino.
Em 1813, depois do colapso do império francês, os Países Baixos readquiriram sua independência, surgiu então uma luta entre monarquistas e republicanos da qual sairam vitoriosos os monarquistas. Guilherme Frederico, Príncipe de Orange Nassau e filho do último stadhouder, regressou da Inglaterra. O Governo voltou a transferir-se para Haia; porém, Amsterdão se manteve como a capital oficial. Os Países Baixos também continuavam como "Estado Unitário", já que não se voltou ao sistema das províncias autônomas. Quando em 1815 os Países Baixos do Norte e do Sul se uniram formando o Reino dos Países Baixos, Guilherme I foi proclamado rei. Isto marcou a introdução da monarquia hereditária. Em 1848, ocorreu uma drástica revisião da constitução, os ministros não deviam mais responder ante o Monarca mas ante os representantes eleitos do povo, o parlamento. Esta nova Constituição formou a base da atual monarquia constitucional com um sistema parlamentário.
Em 1830, os Países Baixos do Sul se separaram e formaram o Estado da Bélgica. Em 1839, Guilherme I aceitou esta separação; no mesmo ano renunciou ao trono. Foi sucedido por Guilherme II. Depois da morte do seu filho Guilherme III em 1890 terminou a sucessão ao trono em linha masculina e desapareceu o vínculo pessoal com Luxemburgo, do qual, até aquele momento, o rei holandês havía sido Grã Duque. Sob a regência da sua mãe, a rainha Emma, chegou ao trono Guilhermina (1880-1962).
Em 1898, ao cumprir 18 anos de idade, a regência da Emma terminou, e Guilhermina assumiu as tarefas monárquicas. Durante a primeira guerra mundial (1914-1918), os Países Baixos se mantiveram neutros. Apesar de que os Países Baixos também terem mantido uma política de absoluta neutralidade até a segunda guerra mundial, em maio de 1940 as forças alemãs invadiram o país, iniciando-se assim uma ocupação de cinco anos. A rainha Guilhermina se refugiou na Inglaterra, de onde continuou exercendo um papel importante como símbolo da resistência contra o invasor.
Em 1948, após um reinado de cinqüenta anos, abdicou em favor da sua filha Juliana. Em 1980, Juliana foi sucedida no trono pela sua filha mais velha, a actual rainha Beatrix. Até a segunda guerra mundial, os Países Baixos haviam sido uma grande potência colonial, porém, pouco depois do fim da guerra, as colônias rapidamente se tornaram independentes. A Indonésia ficou totalmente independente dos Países Baixos. Em 1954, o Suriname e as Antilhas holandesas, situadas no Caribe, se converteram em sócios equivalentes ao aceitar o estatuto do Reino no qual se determinava que o governo do Reino se encarregaria das relações exteriores e da defesa dos territórios em ultramar. Em 25 de novembro de 1975, o Suriname passou a ser uma república independente. Desde 1 de janeiro de 1986, Aruba que até então formava parte das Antilhas Holandesas junto com Curaçao, Bonaire, San Eustáquio, Saba e São Martinho, adquiriu o 'status separado' dentro do Reino, pelo qual junto com as Antilhas Holandesas e Países Baixos, Aruba se transformava em um sócio equivalente.
Antes do começo da era cristã, no que agora são os Países Baixos, viviam tribos germânicas e celtas. Até o ano 400, a região ao sul do rio Reno fazia parte do império romano. Na idade média, os Países Baixos estavam divididos em principados feudais autônomos. O imperador Carlos V da casa dos Habsburgos, (Carlos I da Espanha, 1500-1558) reuniu todos esses territórios junto com a atual Bélgica e Luxemburgo, denominando-os 'Países Baixos' e os agregou ao seu vasto império Borgonhês-Habsburguês.
Em 1568, vários principados do norte dos Países Baixos, dirigidos pelo príncipe Guilherme de Orange, se sublevaram contra Felipe II, filho de Carlos V. O motivo foi a limitação da liberdade religiosa e as aspirações absolutistas de Felipe II. Isto significou o início do que nos Países Baixos se conhece como a 'Guerra dos Oitenta Anos'. Com a Paz de Münster em 1648, a República das Sete Províncias dos Países Baixos foi reconhecida como estado independente. A República consistia de sete províncias soberanas: Holanda, Zeelândia, Utrecht, Frísia, Groninga, Overijssel e Gueldres. A forma estatal da República seguia mantendo um elemento feudal com o 'stadhouder' (governador), um cargo poderoso que era ocupado pelos herdeiros de Guilherme de Orange.
1815 até hoje: o Reino dos Países Baixos
A revolução Francesa significou o final da República das Sete Provincias dos Países Baixos. Em 1795, a República foi ocupada pelas tropas francesas, convertendo-a em um estado vassalo: a República Batava. Em 1806, Napoleão nomeou seu irmão Luis Napoleão como rei do Reino dos Países Baixos e, quatro anos mais tarde, os Países Baixos foram anexados na sua totalidade à França. Sob o reinado de Luis Napoleão, Amsterdão foi declarada capital do Reino.
Em 1813, depois do colapso do império francês, os Países Baixos readquiriram sua independência, surgiu então uma luta entre monarquistas e republicanos da qual sairam vitoriosos os monarquistas. Guilherme Frederico, Príncipe de Orange Nassau e filho do último stadhouder, regressou da Inglaterra. O Governo voltou a transferir-se para Haia; porém, Amsterdão se manteve como a capital oficial. Os Países Baixos também continuavam como "Estado Unitário", já que não se voltou ao sistema das províncias autônomas. Quando em 1815 os Países Baixos do Norte e do Sul se uniram formando o Reino dos Países Baixos, Guilherme I foi proclamado rei. Isto marcou a introdução da monarquia hereditária. Em 1848, ocorreu uma drástica revisião da constitução, os ministros não deviam mais responder ante o Monarca mas ante os representantes eleitos do povo, o parlamento. Esta nova Constituição formou a base da atual monarquia constitucional com um sistema parlamentário.
Em 1830, os Países Baixos do Sul se separaram e formaram o Estado da Bélgica. Em 1839, Guilherme I aceitou esta separação; no mesmo ano renunciou ao trono. Foi sucedido por Guilherme II. Depois da morte do seu filho Guilherme III em 1890 terminou a sucessão ao trono em linha masculina e desapareceu o vínculo pessoal com Luxemburgo, do qual, até aquele momento, o rei holandês havía sido Grã Duque. Sob a regência da sua mãe, a rainha Emma, chegou ao trono Guilhermina (1880-1962).
Em 1898, ao cumprir 18 anos de idade, a regência da Emma terminou, e Guilhermina assumiu as tarefas monárquicas. Durante a primeira guerra mundial (1914-1918), os Países Baixos se mantiveram neutros. Apesar de que os Países Baixos também terem mantido uma política de absoluta neutralidade até a segunda guerra mundial, em maio de 1940 as forças alemãs invadiram o país, iniciando-se assim uma ocupação de cinco anos. A rainha Guilhermina se refugiou na Inglaterra, de onde continuou exercendo um papel importante como símbolo da resistência contra o invasor.
Em 1948, após um reinado de cinqüenta anos, abdicou em favor da sua filha Juliana. Em 1980, Juliana foi sucedida no trono pela sua filha mais velha, a actual rainha Beatrix. Até a segunda guerra mundial, os Países Baixos haviam sido uma grande potência colonial, porém, pouco depois do fim da guerra, as colônias rapidamente se tornaram independentes. A Indonésia ficou totalmente independente dos Países Baixos. Em 1954, o Suriname e as Antilhas holandesas, situadas no Caribe, se converteram em sócios equivalentes ao aceitar o estatuto do Reino no qual se determinava que o governo do Reino se encarregaria das relações exteriores e da defesa dos territórios em ultramar. Em 25 de novembro de 1975, o Suriname passou a ser uma república independente. Desde 1 de janeiro de 1986, Aruba que até então formava parte das Antilhas Holandesas junto com Curaçao, Bonaire, San Eustáquio, Saba e São Martinho, adquiriu o 'status separado' dentro do Reino, pelo qual junto com as Antilhas Holandesas e Países Baixos, Aruba se transformava em um sócio equivalente.
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