Benfica sai da UEFA com mais uma derrota

[TIT@]

Benfica sai da UEFA com mais uma derrota


O Benfica perdeu com o Metalist e terminou a carreira europeia, após uma exibição sem chama e acentuada pelas opções do treinador, que fez uma transformação no onze demasiado ampla para as possibilidades do plantel.

Era necessário um milagre para a equipa da Luz cumprir a missão de se qualificar para a fase seguinte da Taça UEFA, mas a intervenção divina esteve longe de poder suceder e inverter a ordem natural da realidade. É que para alcançar uma missão quase irreal - neste caso golear, por 8-0 - é indispensável acreditar minimamente e o Benfica não o fez. E se o insucesso não provocaria qualquer reprovação, já a desistência à nascença pode deixar marcas futuras, além de ter contribuído decisivamente para a má imagem deixada.

Quique Flores é o principal responsável pelo fracasso da aposta no choque psicológico das segundas escolhas. Uma espécie de programa de novas oportunidades que se revelou profundamente desajustado a um jogo europeu. Os encarnados não conseguiram mais do que discutir um confronto a um ritmo de treino e num ambiente constrangedor. A "nova catedral" registou a pior assistência de sempre e o onze regressou ao balneário debaixo dos assobios dos presentes.

O técnico espanhol deixou apenas quatro resistentes do encontro com o Leixões - Sidnei, David Luiz, Maxi Pereira e Binya -, e apostou em sete caras novas. Miguel Vítor, Urreta e Fellipe Bastos constituíam a expressão máxima da restruturação, num conjunto que ainda juntava Yebda, Nuno Gomes e Cardozo, que não têm sido titulares. Uma modificação extensa e até mais profunda do que inicialmente se supunha. A escolha de um conjunto significativamente moldado em armas sem rodagem acentuava a imagem de falta de ambição, face à dificuldade da missão, e reduzia as expectativas de análise face à natural menor preparação.

O Benfica concedeu, assim, uma imagem pobre, sem chama e sentiu fortes dificuldades para arranjar soluções atacantes. Binya,Yebda e Fellipe Bastos denotaram falta de qualidade para desequilibrar e impulsionar a movimentação ofensiva, embora o brasileiro, ainda jovem, evidenciasse alguns sinais positivos. Apesar das barreiras, os encarnados conseguiram criar algumas oportunidades, sobretudo graças à inspiração de Nuno Gomes, que interpretou o papel no vértice mais avançado do losango de Quique. Urreta e Maxi Pereira desperdiçaram as assistências do português.

O Metalist mostrou-se bem adaptado ao ritmo de treino e aceitou a lógica de cumprir calendário. A etapa complementar mostrou um "take" semelhante ao anterior. Os ucranianos surgiram um pouco mais atrevidos. Porém, seria novamente o Benfica a perder as melhores oportunidades. Nuno Gomes, imediatamente substituído após falhar, e Cardozo, não tiveram o discernimento necessário para visar a baliza. Algo que Rykun não denotou no momento de bater Moreira...

J/N

[loner]

Sou um grande adepto do Benfica e tenho muita pena que as coisas estão a correr desta forma.
Espero que a luz volte a brilhar o mais rápido possivél neste grande clube.

Viva o Benfica e viva Portugal