Dinastia de Avis
:: Portugal
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Dinastia de Avis
Dinastia de Avis
D. João I, fundador da dinastia de Avis
A Dinastia de Avis (Joanina ou Segunda dinastia) foi uma dinastia de Reis de Portugal, que reinou no país entre 1385 e 1580. Inicia-se depois da derrota de Castela na batalha de Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385 e do fim da crise de 1383-1385, quando o Mestre da Ordem de Avis, D. João, filho natural de el-rei D. Pedro I foi aclamado rei nas Cortes de Coimbra.
A linha direta da Casa de Avis extingue-se em 1495, com a morte de D. João II, considerando-se aí iniciada a Casa de Avis-Beja (por o seu sucessor, D. Manuel, ser à data da aclamação Duque de Beja).
A dinastia de Avis terminara depois da morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir (24 de Agosto de 1578) e da morte sem descendência faz sucessor, o seu tio D. Henrique, bem como da infrutífera reivindicação do Prior do Crato, D. António. Segue-se a união pessoal entre Portugal e os demais reinos de Filipe II e a Dinastia Filipina.
Resumo: Revolução de Avis (séc XIV)
A única filha do rei de Portugal D. Fernando, D. Beatriz, casara com o Rei de Castela, pondo-se assim termo a uma série de guerras contra aquele reino, que haviam enfraquecido a economia de seu país. D. Fernando morreu alguns meses depois deste casamento. Como D. Beatriz não tinha filhos nem irmão, não havia sucessor legítimo do rei.
D. Leonor Teles, a viúva de D. Fernando, nunca fora bem vista pelo povo, pois por causa dela ele desistira de outros casamentos que teriam sido, politicamente, mais úteis ao país. Mas cabia a ela governar o reino como regente até que um filho de D. Beatriz completasse 14 anos. Assim, ela aclamou rainha D. Beatriz.
Isso desencadeou revoltas populares: as populações recusavam-se a aceitar a aclamação de uma rainha que era mulher de um rei estrangeiro (Castela), o que poderia dar origem à união dos dois países e em consequência a perda de independência de Portugal.
O povo de Lisboa pediu a D. João (filho do Rei Pedro I, mas que não fora reconhecido como tal porque sua mãe não se casara com o rei) que aceitasse lutar contra D. Beatriz e o rei de Castela, nomeando-o “Mestre de Avis”
O Rei de Castela (chamado João) retirou a regência de Leonor Teles e, intitulando-se "Rei de Portugal", dirigiu-se para Lisboa, cercando a cidade. Isso fez com que muitos burgueses finalmente aderissem á causa do Mestre de Avis. Mas a maior parte do clero e da nobreza apoiavam D. Beatriz.
Entretanto, um pequeno exército português, chefiado por D. Nuno Álvares Pereira (que apoiava o Mestre de Avis) vence os castelhanos. O aparecimento da peste nas tropas obrigou o rei de Castela a se retirar. O Mestre de Avis foi aclamado rei de Portugal.
Após um tempo, os castelhanos invadiram novamente Portugal, acontecendo, em Aljubarrota (1385) uma batalha decisiva e perigosa: mas usando a tática do quadrado e aproveitando as vantagens da colocação no terreno, as tropas portuguesas, chefiadas pelo rei D. João I e por D. Nuno Álvares Pereira, conseguiram a vitória.
A paz definitiva com Castela só veio a ser assinada em 1411. Para assinalar o acontecimento, D. João I mandou iniciar, no local, a construção do mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido por mosteiro da Batalha.
Reis da dinastia de Avis
Casa de Avis
João I de Portugal (r. 1385 - 1433, depois do Interregno)- meio-irmão de D. Fernando I
Duarte I de Portugal (r. 1433 - 1438) - filho de D. João I.
Afonso V de Portugal (r. 1438 - 1481) - filho de D. Duarte.
João II de Portugal (r. 1481 - 1495) - filho de D. Afonso V.
Casa de Avis-Beja
Manuel I de Portugal (r. 1495 - 1521) - primo de D. João II.
João III de Portugal (r. 1521 - 1557) - filho de D. Manuel I.
Sebastião I de Portugal (r. 1557 - 1578) - filho de D. João III.
Henrique I de Portugal (r. 1578 - 1580) - tio-avô de D. Sebastião.
António I de Portugal (r. 1580)
D. João I, fundador da dinastia de Avis
A Dinastia de Avis (Joanina ou Segunda dinastia) foi uma dinastia de Reis de Portugal, que reinou no país entre 1385 e 1580. Inicia-se depois da derrota de Castela na batalha de Aljubarrota em 14 de Agosto de 1385 e do fim da crise de 1383-1385, quando o Mestre da Ordem de Avis, D. João, filho natural de el-rei D. Pedro I foi aclamado rei nas Cortes de Coimbra.
A linha direta da Casa de Avis extingue-se em 1495, com a morte de D. João II, considerando-se aí iniciada a Casa de Avis-Beja (por o seu sucessor, D. Manuel, ser à data da aclamação Duque de Beja).
A dinastia de Avis terminara depois da morte de D. Sebastião na batalha de Alcácer-Quibir (24 de Agosto de 1578) e da morte sem descendência faz sucessor, o seu tio D. Henrique, bem como da infrutífera reivindicação do Prior do Crato, D. António. Segue-se a união pessoal entre Portugal e os demais reinos de Filipe II e a Dinastia Filipina.
Resumo: Revolução de Avis (séc XIV)
A única filha do rei de Portugal D. Fernando, D. Beatriz, casara com o Rei de Castela, pondo-se assim termo a uma série de guerras contra aquele reino, que haviam enfraquecido a economia de seu país. D. Fernando morreu alguns meses depois deste casamento. Como D. Beatriz não tinha filhos nem irmão, não havia sucessor legítimo do rei.
D. Leonor Teles, a viúva de D. Fernando, nunca fora bem vista pelo povo, pois por causa dela ele desistira de outros casamentos que teriam sido, politicamente, mais úteis ao país. Mas cabia a ela governar o reino como regente até que um filho de D. Beatriz completasse 14 anos. Assim, ela aclamou rainha D. Beatriz.
Isso desencadeou revoltas populares: as populações recusavam-se a aceitar a aclamação de uma rainha que era mulher de um rei estrangeiro (Castela), o que poderia dar origem à união dos dois países e em consequência a perda de independência de Portugal.
O povo de Lisboa pediu a D. João (filho do Rei Pedro I, mas que não fora reconhecido como tal porque sua mãe não se casara com o rei) que aceitasse lutar contra D. Beatriz e o rei de Castela, nomeando-o “Mestre de Avis”
O Rei de Castela (chamado João) retirou a regência de Leonor Teles e, intitulando-se "Rei de Portugal", dirigiu-se para Lisboa, cercando a cidade. Isso fez com que muitos burgueses finalmente aderissem á causa do Mestre de Avis. Mas a maior parte do clero e da nobreza apoiavam D. Beatriz.
Entretanto, um pequeno exército português, chefiado por D. Nuno Álvares Pereira (que apoiava o Mestre de Avis) vence os castelhanos. O aparecimento da peste nas tropas obrigou o rei de Castela a se retirar. O Mestre de Avis foi aclamado rei de Portugal.
Após um tempo, os castelhanos invadiram novamente Portugal, acontecendo, em Aljubarrota (1385) uma batalha decisiva e perigosa: mas usando a tática do quadrado e aproveitando as vantagens da colocação no terreno, as tropas portuguesas, chefiadas pelo rei D. João I e por D. Nuno Álvares Pereira, conseguiram a vitória.
A paz definitiva com Castela só veio a ser assinada em 1411. Para assinalar o acontecimento, D. João I mandou iniciar, no local, a construção do mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido por mosteiro da Batalha.
Reis da dinastia de Avis
Casa de Avis
João I de Portugal (r. 1385 - 1433, depois do Interregno)- meio-irmão de D. Fernando I
Duarte I de Portugal (r. 1433 - 1438) - filho de D. João I.
Afonso V de Portugal (r. 1438 - 1481) - filho de D. Duarte.
João II de Portugal (r. 1481 - 1495) - filho de D. Afonso V.
Casa de Avis-Beja
Manuel I de Portugal (r. 1495 - 1521) - primo de D. João II.
João III de Portugal (r. 1521 - 1557) - filho de D. Manuel I.
Sebastião I de Portugal (r. 1557 - 1578) - filho de D. João III.
Henrique I de Portugal (r. 1578 - 1580) - tio-avô de D. Sebastião.
António I de Portugal (r. 1580)
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Data de inscrição : 13/11/2008
Re: Dinastia de Avis
II DINASTIA PORTUGUESA - De Avis
(Versejada)
Cai o Povo de desgosto
preso ao jugo espanhol
de João e Beatriz,
mas a 14 de Agosto
guerreiro ao arrebol
estava o Mestre de Avis.
Milagre de bis-a-bis
ante a iminente derrota
a batalha é inolvidável,
peleja que Deus bem quis
consagrar Aljubarrota
ao seu Santo Condestável.
Quiçá no mais agradável
momento à luz da História
em permanente luzeiro,
surge a geração notável
do rei de Boa Memória
que foi Dom João-primeiro.
Dom Henrique, timoneiro,
Infante da expansão
em Sagres, porta do mar,
enviou ao mundo inteiro
navegadores de eleição
sem medo de naufragar.
Em façanhas de pasmar
o sonho engravidou
com denodo providente
na arte de bem cavalgar
a toda a sela passou
Dom Duarte, o Eloquente.
Passa o negro continente
defronte ao chão lusitano
batucando a lusa-testa
do rei audaz e valente,
Dom Afonso, o Africano,
o quinto da lança-gesta.
Tudo pronto e o que mais resta
de Portugal no peito
para dar cartas ao mundo,
proclama o Povo em festa:
viva o Príncipe Perfeito
el-rei Dom João-segundo.
Mais além do mar profundo,
Bojador, Índia, Brasil,
navegam as caravelas;
Gil vence o nauseabundo,
Gama, Cabral e em redil
os sonhos todos vão nelas.
Sob os astros e as estrelas,
morre o rei, não há herdeiro,
mas o arcano audacioso
no sopro das mesmas velas
põe Dom Manuel-primeiro
para ser o Venturoso.
Sucede-lhe o Piadoso
el-rei Dom João-terceiro
a maus ventos destinado,
pai de um filho desastroso,
Dom Sebastião porteiro
do eterno Desejado.
No sonho em vão esfumado
por Alcácer-Quibir
começa a Pátria escrita:
Dom Henrique, padre errado,
rei Casto sem advir
e Camões morre em desdita.
Porto - Portugal
António Torre da Guia
Reis da dinastia de Avis (Segunda Dinastia 1358-1580)
D. João I, O de Boa Memória, mestre de Avis 1385-1433
D. Duarte, O Eloquente, 1433-1438
D. Afonso V, O Africano, 1438-1481
D. João II, O príncipe Perfeito, 1481-1495
D. Manuel I, O Venturoso, 1495-1521
D. João III, O Piedoso, 1521-1557
D. Sebastião, O desejado, 1557-1578
D. Henrique, O Casto, 1578-1580
D. António, O Prior do Crato, 1580
Outros Membros
Isabel de Portugal, duquesa da Borgonha, consorte de Filipe II, Duque da Borgonha
Henrique, Duque de Viseu
Pedro, Duque de Coimbra
Fernando, o Infante Santo
Santa Joana Princesa
Fernando de Portugal,Duque de Viseu, pai do rei Manuel I
Isabel de Portugal, imperatriz da Alemanha
(Versejada)
Cai o Povo de desgosto
preso ao jugo espanhol
de João e Beatriz,
mas a 14 de Agosto
guerreiro ao arrebol
estava o Mestre de Avis.
Milagre de bis-a-bis
ante a iminente derrota
a batalha é inolvidável,
peleja que Deus bem quis
consagrar Aljubarrota
ao seu Santo Condestável.
Quiçá no mais agradável
momento à luz da História
em permanente luzeiro,
surge a geração notável
do rei de Boa Memória
que foi Dom João-primeiro.
Dom Henrique, timoneiro,
Infante da expansão
em Sagres, porta do mar,
enviou ao mundo inteiro
navegadores de eleição
sem medo de naufragar.
Em façanhas de pasmar
o sonho engravidou
com denodo providente
na arte de bem cavalgar
a toda a sela passou
Dom Duarte, o Eloquente.
Passa o negro continente
defronte ao chão lusitano
batucando a lusa-testa
do rei audaz e valente,
Dom Afonso, o Africano,
o quinto da lança-gesta.
Tudo pronto e o que mais resta
de Portugal no peito
para dar cartas ao mundo,
proclama o Povo em festa:
viva o Príncipe Perfeito
el-rei Dom João-segundo.
Mais além do mar profundo,
Bojador, Índia, Brasil,
navegam as caravelas;
Gil vence o nauseabundo,
Gama, Cabral e em redil
os sonhos todos vão nelas.
Sob os astros e as estrelas,
morre o rei, não há herdeiro,
mas o arcano audacioso
no sopro das mesmas velas
põe Dom Manuel-primeiro
para ser o Venturoso.
Sucede-lhe o Piadoso
el-rei Dom João-terceiro
a maus ventos destinado,
pai de um filho desastroso,
Dom Sebastião porteiro
do eterno Desejado.
No sonho em vão esfumado
por Alcácer-Quibir
começa a Pátria escrita:
Dom Henrique, padre errado,
rei Casto sem advir
e Camões morre em desdita.
Porto - Portugal
António Torre da Guia
Reis da dinastia de Avis (Segunda Dinastia 1358-1580)
D. João I, O de Boa Memória, mestre de Avis 1385-1433
D. Duarte, O Eloquente, 1433-1438
D. Afonso V, O Africano, 1438-1481
D. João II, O príncipe Perfeito, 1481-1495
D. Manuel I, O Venturoso, 1495-1521
D. João III, O Piedoso, 1521-1557
D. Sebastião, O desejado, 1557-1578
D. Henrique, O Casto, 1578-1580
D. António, O Prior do Crato, 1580
Outros Membros
Isabel de Portugal, duquesa da Borgonha, consorte de Filipe II, Duque da Borgonha
Henrique, Duque de Viseu
Pedro, Duque de Coimbra
Fernando, o Infante Santo
Santa Joana Princesa
Fernando de Portugal,Duque de Viseu, pai do rei Manuel I
Isabel de Portugal, imperatriz da Alemanha
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