Curiosidades históricas
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Curiosidades históricas
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Curiosidades históricas
Moscatel de Setúbal - (1381)
Nesta data Portugal já exportava grande quantidade deste vinho para a Inglaterra.
Vinho do Porto
O Tratado de Methwen (1703) assinado entre Portugal e a Grã-Bretanha, contribuiu para a popularidade deste vinho que beneficiava de taxas aduaneiras preferenciais. Durante o século XVIII, para os ingleses, vinho era praticamente sinónimo de vinho do Porto.
Vinhos da Bairrada
No Reinado de D. Maria I (1734/1816) os vinhos portugueses adquiriram grande projecção, tendo-se iniciado a exportação de vinhos, com destaque para os desta região, que foram exportados para a América do Norte, França, Inglaterra e, em especial, para o Brasil, onde eram muito apreciados.
Vinho de Bucelas
Com as Invasões Francesas (1808/1810) este vinho começou a ser conhecido internacionalmente. Wellington apreciava-o de tal maneira que o levou de presente ao então príncipe regente, mais tarde Jorge III de Inglaterra. Depois da Guerra Peninsular, este vinho tornou-se um hábito na corte Inglesa.
No tempo de Shakespeare (1564/1613) o vinho de Bucelas era conhecido Por "Lisbon Hock" (vinho branco de Lisboa) (1564/1613).
Vinho de Carcavelos (1808/1810)
Foi bem conhecido das tropas de Wellington que o levaram para Inglaterra, tendo sido, durante largos anos, exportado em grandes quantidades.
Vinho da Madeira (1808/1810)
Considerado um dos vinhos de maior requinte nas cortes europeias, tendo chegado mesmo a ser usado como perfume para os lenços das damas da corte. Na corte inglesa este vinho rivalizava com o vinho do Porto. Shakespeare (1564/1613) referiu-se ao vinho da Madeira como essência preciosa, na sua peça "Henrique IV".
Um nobre inglês, o duque de Clarence, irmão de Eduardo IV (séc. XV) deixou o seu nome ligado a este vinho quando, ao ter sido sentenciado à morte na sequência de um atentado contra o seu irmão, escolheu morrer por afogamento num tonel de Malvasia da Madeira.
Mas para além da Inglaterra, também a França, a Flandres e os Estados Unidos o importavam (Séc. XV). Francisco I (1708/1765), orgulhava-se de o possuir e considerava-o "o mais rico e delicioso de todos os vinhos da Europa". As famílias importantes de Boston, Charleston, Nova Iorque e Filadélfia disputavam umas às outras os melhores vinhos da Madeira.
Vinho do Pico - Açores - (Séc. XVIII)
Foi largamente exportado para o Norte da Europa e até mesmo para a Rússia. Depois da revolução (1917), foram encontradas garrafas de vinho "Verdelho do Pico" armazenadas nas caves dos antigos czares da Rússia.
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Curiosidades históricas
Moscatel de Setúbal - (1381)
Nesta data Portugal já exportava grande quantidade deste vinho para a Inglaterra.
Vinho do Porto
O Tratado de Methwen (1703) assinado entre Portugal e a Grã-Bretanha, contribuiu para a popularidade deste vinho que beneficiava de taxas aduaneiras preferenciais. Durante o século XVIII, para os ingleses, vinho era praticamente sinónimo de vinho do Porto.
Vinhos da Bairrada
No Reinado de D. Maria I (1734/1816) os vinhos portugueses adquiriram grande projecção, tendo-se iniciado a exportação de vinhos, com destaque para os desta região, que foram exportados para a América do Norte, França, Inglaterra e, em especial, para o Brasil, onde eram muito apreciados.
Vinho de Bucelas
Com as Invasões Francesas (1808/1810) este vinho começou a ser conhecido internacionalmente. Wellington apreciava-o de tal maneira que o levou de presente ao então príncipe regente, mais tarde Jorge III de Inglaterra. Depois da Guerra Peninsular, este vinho tornou-se um hábito na corte Inglesa.
No tempo de Shakespeare (1564/1613) o vinho de Bucelas era conhecido Por "Lisbon Hock" (vinho branco de Lisboa) (1564/1613).
Vinho de Carcavelos (1808/1810)
Foi bem conhecido das tropas de Wellington que o levaram para Inglaterra, tendo sido, durante largos anos, exportado em grandes quantidades.
Vinho da Madeira (1808/1810)
Considerado um dos vinhos de maior requinte nas cortes europeias, tendo chegado mesmo a ser usado como perfume para os lenços das damas da corte. Na corte inglesa este vinho rivalizava com o vinho do Porto. Shakespeare (1564/1613) referiu-se ao vinho da Madeira como essência preciosa, na sua peça "Henrique IV".
Um nobre inglês, o duque de Clarence, irmão de Eduardo IV (séc. XV) deixou o seu nome ligado a este vinho quando, ao ter sido sentenciado à morte na sequência de um atentado contra o seu irmão, escolheu morrer por afogamento num tonel de Malvasia da Madeira.
Mas para além da Inglaterra, também a França, a Flandres e os Estados Unidos o importavam (Séc. XV). Francisco I (1708/1765), orgulhava-se de o possuir e considerava-o "o mais rico e delicioso de todos os vinhos da Europa". As famílias importantes de Boston, Charleston, Nova Iorque e Filadélfia disputavam umas às outras os melhores vinhos da Madeira.
Vinho do Pico - Açores - (Séc. XVIII)
Foi largamente exportado para o Norte da Europa e até mesmo para a Rússia. Depois da revolução (1917), foram encontradas garrafas de vinho "Verdelho do Pico" armazenadas nas caves dos antigos czares da Rússia.
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